Por João Victor Gomes

Em mais um capitulo da série “Barras bravas, uma outra forma de torcer” falaremos sobre a barra alvirrubra “Os centenários dos aflitos”, torcida formada por apaixonados (as) pelo Clube Náutico Capibaribe que se unem para apoiar incondicionalmente o clube. O tempo todo de pé, o apoio incondicional é o principal lema das torcidas barra bravas. Sempre com bandeiras, trompetes e bumbos, fica fácil identificar o grupo logo que se entra no estádio.

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Esse tipo de torcida já é um fenômeno no Brasil, com todos os episódios de violência envolvendo torcida organizada, o número de barras bravas vem crescendo ao longo dos anos buscando fugir do estereótipo de violência, por mais que a história das barras na América do Sul prove o contrário.

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 O título de maior barra brava do Brasil pertence atualmente a “Geral do Grêmio”. Criada no ano de 2001 foi uma das primeiras barras do Brasil. Com um bom crescimento e uma grande adesão de boa parte da torcida gaúcha, a geral foi ganhando força e hoje é a principal torcida dentro do clube. A geral ficou bastante conhecida pelo tradicional “avalanche” que era realizado sempre que o time marcava um gol, porém, com a mudança para a nova arena do Grêmio e um acidente logo no primeiro jogo no local, a torcida deixou de realizar essa prática. Na nova arena, a torcida tem um espaço reservado atrás do gol (local onde costuma ficar esse tipo de torcida) sem cadeiras, apenas com ferros de contenção que foram instalados logo após o acidente. A grande representatividade e a festa feita nas arquibancadas continua e pode servir de inspiração para as demais barras do país.

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Os Centenários

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  A pelada com os amigos, a resenha e a velha gelada no final sempre foi um dos entretenimentos preferidos dos brasileiros. E foi assim, depois de um jogo no Clube Internacional do Recife que surgiu a barra brava “Centenários dos Aflitos”, no meio da brincadeira e da conversa, surgiu a ideia de um amigo em criar a torcida que hoje é uma das três principais de Pernambuco.  Nas arquibancadas dos Aflitos começou a se desenvolver a fanática torcida alvirrubra, nos primeiros jogos começaram a fazer barulho e chamar a atenção da torcida, afinal, era algo diferente, novo até então. Com o passar dos anos o crescimento da torcida foi notável, se tornando uma das principais dentro do clube, responsável por belíssimas festas na arquibancada, agora, da Arena de Pernambuco.

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 Desde sua criação, os centenários crescem com a ajuda e luta de seus integrantes. Alfredo Bianchi, membro da torcida, destacou os esforços que os torcedores fizeram para sustentar a barra-brava, desde rifas até fabricação de cachaça personalizada.  “Nosso patrimônio é um dos orgulhos que eu tenho da nossa torcida. Tudo veio do bolso da gente, fazendo cotinha, eventos, venda de cerveja, fazendo churrascos, adesivos, faixas de mão e etc. Nunca recebemos apoio de patrocinadores ou dirigentes, os materiais que temos hoje foram comprados com nosso esforço e empenho. Todo esse dinheiro arrecadado é pra manutenção da torcida e consequentemente ajudando o clube dentro de campo”, destaca Alfredo.

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 Alfredo Bianchi também contou um pouco sobre a história dos Centenários dos Aflitos, primeiro jogo em que a barra esteve presente e outros temas. Confira o vídeo: